Objetivos: A maturação in vitro de oócitos humanos é uma tecnologia ascendente no tratamento da infertilidade conjugal, especialmente para pacientes portadoras de ovários policísticos ou tipo-policísticos. Assim, o conhecimento de características do desenvolvimento embrionário pós-IVM é de fundamental importância para o aprimoramento da metodologia e dos resultados alcançados. Nosso objetivo foi analisar a frequência de zigotos aneuplóides e embriões precoces oriundos de oócitos maturados in vitro.
Métodos: Análise retrospectiva de 52 ciclos de IVM.
Resultados: Observamos que a frequência de zigotos aneuploides (1Pn ou 3Pn) de 20% é mais elevada pós-IVM, do que aquela relatada em ciclos estimulados. Por outro lado, a detecção de embriões precoces acarreta em uma taxa superior de gestações químicas e implantações nas pacientes que recebem pelo menos um embrião precoce no grupo de transferência.
Conclusões: Nossos dados mostram haver um índice aumentado de fertilizações anormais em ciclos de IVM, provavelmente resultado de uma maturação citoplasmática inadequada ou imcompleta ex-vivo. Entretanto, como em ciclos estimulados, observa-se a ocorrência de embriões precoces e a sua transferência aumenta significativamente as taxas de implantação enfatizando a importância da sua detecção e seleção para transferência.
Palavras-chave: IVM, aneuploidias, embriões precoces.
Fonte: JBRA- Assisted Reproduction, V.16, nº4, Jul-Aug 2012
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